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Estudo do Escuro
“aquele que ama a sabedoria, deve
investigar muitas coisas”
Heráclito
“Não
se alcança a iluminação imaginando-se figuras de luz,
mas
tornando a escuridão consciente.”
Carl Jung
“Sempre
que as dúvidas empurrarem você para um ponto perigoso”, ele disse,
“faça
algo pragmático a respeito. Apague a luz. Perscrute a escuridão;
descubra
o que você pode ver”.
Don Juan, no livro Lado Ativo do infinito, de Carlos
Castaneda
Sem dúvida da sombra
Segundo as escrituras, Jesus
Cristo ficou face a face com Satanás, o Senhor das Trevas, e não só; dialogou
com Ele, e quiçá, o compreendeu num nível profundo. O que fica ilustrado, para
mim, é que uma pessoa com tremenda força luminosa espiritual travou contato
íntimo com a entidade das trevas mais perversa. ou seja, o homem divino conhece
o inferno muito bem. conhece o que é, o porquê que é, como funciona, etc. o que
o torna apto à repelí-lo e transcendê-lo, e até mesmo contribuir para sua cura.
Quero dizer que muitos que contribuem para o mal, às vezes
nem sequer acreditam que existe o mal. muitos, até acreditam em sua existência,
mas apenas procuram pelo bem, por Deus. não querem ver o mal, ainda que esteja
na frente dos seus olhos. e esse é o principal instrumento do mal – a
ignorância. o medo. o fingimento. a má vontade.
os xamãs, por exemplo,curam, pois conhecem os mecanismos por
detrás da doença, conhecem o mal. as pessoas querem ser do bem, fazer o bem,
sem ver o mal, sem reconhecer o mal. um
inimigo invisível, não reconhecido, é muito mais perigoso.
existem aqueles que até mesmo negam o mal. o que em sentido
transcendental absoluto provavelmente seja verdade, porém aplicar uma verdade
transcendental absoluta nesta realidade consensual relativa é, no mínimo,
equivocado.
o mal existe, aqui e agora, na terra, em nós. e se queremos
realmente ser do bem, fazer o bem; até chegarmos ao Bem maiúsculo que
transcende o bem e mal relativo temporal, precisamos conhecê-lo. é
imprescindível. qualquer um que busca um caminho espiritual, um esclarecimento,
uma integração psíquica, não pode negligenciar esse aspecto.
é para esses poucos que escrevo e divulgo essas informações.
talvez alguma delas contenha algum equívoco, talvez o modo como o assunto é
abordado não seja absolutamente claro e iluminador, mas, sem dúvida, essa
informações apontam para forças reais e também apontam modos coerentes e
lúcidos de lidarmos com elas (dentro&fora).
*
a verdade é essencial. ainda que seja a verdade em relação
ao obscuro e desagradável. a verdade sobre a mentira e a enganação. sobre
manipulação e escravidão. precisamos
investigar e questionar.
Talvez as informações apresentadas aqui não sejam uma
Verdade absoluta – e nós, como seres humanos, não vivemos na Realidade
Absoluta; porém, certamente tais informações estão muito próximas da Verdade
Relativa suficientemente pungente e urgente de ser reconhecida nesta realidade
relativa. De fato o tema aqui tratado – o escuro, o mal, o perverso – é um tema
evasivo e evitado. temos grande resistência à ele, ao ponto de distorcermos e
editarmos a realidade circundante para não reconhecê-lo.e é através dessa
lamentável característica, hoje em dia bastante presente (tanto nos céticos
materialistas, como em fanáticos religiosos, em místicos e na espiritualidade
new age – cada um ao seu modo - ou
resignando-se, ou escolhendo uma entidade metafísica para culpar e atacar, ou
buscando transcender a dualidade de modo equivocado, etc.) que ele(o mal) tiranicamente reina.
Algo existe, algo que se não for percebido, encarado e desafiado,
nos controla friamente e nos destrói. De um lado, temos um nós uma criança
egoísta e mesquinha e de outro, um velho racional e estéril com a ilusão de
conhecimento. esse algo, talvez se manifeste de muitas formas – “reptilianos”,”
obsessores,” maus espíritos”,” voador”,” mente alienígena”, “demônios”, etc. – e
também disfarçado nos comportamentos positivos e de “luz” – aquele tipo de luz
que não quer ir onde as trevas estão.
Intentemos manter a mente aberta e o coração coerente. este
é um tópico vital e escorregadio, algo em nós resiste e se esquiva. O que a
sociedade menos estimula em nós é sermos quem somos. e não só, muitas vezes
ensinamentos espirituais, gurus, mestres fazem nos sentir inferiores e
inadequados, ou nos prescrevem fórmulas fixas e genéricas para nos iluminarmos.
Sempre quando isso ocorre, percebo o mesmo princípio atuando – um princípio de
negação e controle, por mais que a intenção de quem segue seja boa, e às vezes
até de quem prescreve.
esta não é uma jornada fácil e nem previsível. muitas vezes
o que se julga mal e reprovável em nossa sociedade não o é realmente e muitas
vezes o que parece bom e certo, não é. e o que é bom para um pode não ser para
outro ou o que é bom numa época pode não ser em outra, etc. o caminho da
liberdade não é linear e temos que aprender
a pensar e sentir de modo soberano sem apegos ao que os outro julgam e
pensam – mesmo que esses outros sejam esclarecidos e espiritualmente avançados. Penso que o primeiro
passo no caminho é a aceitação total de quem somos no momento – de nossa
imperfeição e mediocridade, de nossos medos e egocentrismo. aos poucos essas
tendências perdem o peso. devemos aceitar o que somos “Um guerreiro aceita seu destino, seja ele qual for, e o aceita na mais
total humildade. Aceita com humildade aquilo que ele é, não como fonte de
remorsos, mas como um desafio vivo”.
COMPILAÇÃO DE MATERIAL
LÚCIDO E RADICAL SOBRE O TEMA
Esta seleção
teve como base uma informação mais direta, esclarecedora, sem muita coloração
cultural, ou julgamentos de valor, dogmas, etc. Em qualquer cultura anterior à
nossa civilização materialista, essas outras dimensões eram encaradas como um
fato natural, embora desconcertante e muitas vezes assustador. Pois eles viam e
entravam em contato com essas outras dimensões. essas dimensões não eram
encaradas como mera crença, como hoje. claro, como se lidava e interpretava já
é outra história. Acredito que perdemos o contato com essas outras dimensões,
por um lado, para desenvolvermos melhor
nosso lado racional, conhecermo-nos
independentemente de deuses, espíritos, etc. e momentaneamente proteger
nossa psique para que possamos ver a causa e o efeito em nós, sem buscar
justificativas externas. (e é nisso que devemos nos concentrar); e por outro
lado, perdemos o contato, justamente como influência dessas energias nocivas,
já por não as acessarmos, acabamos por nos tornar presas mais fáceis com a
ilusão de que não existem ou são meras crenças.
Enfim, digo isso para sabermos que encontraremos informações sobre
espíritos, entidades, deuses, etc. em qualquer cultura indígena (americana,
africana, asiática, australiana, havaiana, etc.), oriental (taoista, hindu,
tibetana, tântrica,etc.) e correntes espiritualistas ocidentais. A questão
deste estudo não é provar que tais fenômenos existam, mas fornecer uma
informação, um esclarecimento e um estímulo necessários para nossa jornada de
harmonia e integração, sem perder de vista a total responsabilidade pela nossa
vida e pela vida em geral.
“UTILIZE SUA INTUIÇÃO, SEU SENTIMENTO, SUA
RAZÃO E SUA EXPERIÊNCIA
PARA AVALIAR ESTE MATERIAL”
*
Palestra
do Guia Pathwork No. 248
Palestra Anteriormente Editada.
TRÊS
PRINCÍPIOS DAS FORÇAS DO MAL - PERSONIFICAÇÃO DO MAL
Meus queridos amigos, que as
bênçãos de Deus os envolvam. Jesus Cristo está aqui presente, animando-os,
dando-lhes coragem e amor, verdade e a esperança que sempre é comprovada. Voltem-se
para Ele, porque Ele é a manifestação humana de Deus. Ele é o Cristo Cósmico que
transcende todas as brigas humanas, todo o separatismo e todas as atitudes de
“eu contra você”. Quando vocês se detiverem nessas palavras com algum
distanciamento, perceberão claramente que há um profundo significado na
seqüência que elas contêm. Vocês poderão reconhecer este ritmo e este
significado retrospectivamente na seqüência das palestras passadas. O assunto
de cada uma delas e sua seqüência significam uma mensagem articulada que o
mundo dos espíritos está lhes enviando para lhes ajudar a dar os próximos
passos necessários no seu caminho.
Nesta palestra, desejo lhes
esclarecer mais uma vez sobre certas realidades e leis que dizem respeito ao
mal. É muito importante que vocês entendam mais sobre este assunto até agora
tão controverso. O poder do mal foi completamente reconhecido por muitos
séculos. A humanidade tinha uma percepção do invisível e do que geralmente é
tido como as forças da escuridão, bem como de suas manifestações, seus efeitos,
sua influência em seu domínio, e sua personificação como entidades espirituais
- como anjos e como demônios.
Tem sido dito, sempre, que o
livre arbítrio individual determinava as influências que iriam predominar na
vida de alguém. Enquanto os seres humanos ainda estivessem em seus estados mentais
e emocionais imaturos, suas vontades não estariam suficientemente desenvolvidas
para que pudessem fazer escolhas conscientes, apropriadas e sábias. A força de
seus eus inferiores e sua inabilidade e falta de disposição para encarar e,
portanto, transcender o eu inferior, os tornava freqüentemente presas fáceis
das influências do mal. A falta de autoconhecimento levava inevitavelmente à
falta de autoresponsabilidade. Assim, a humanidade se sentia atormentada pelos espíritos
do mal. O medo que estes suscitavam levava com freqüência à submissão a eles -
e isso acontecia num nível bem consciente e intencional. A adoração a Satã se
dava abertamente. E quando não era este o caso, certamente tal se dava de forma
inconsciente pela escolha de influência que correspondiam à intencionalidade do
eu inferior.
À medida que a história ia
caminhando, ocorreu um separação do mundo invisível. Essa
própria separação é uma
manifestação do mal, o que deverei explicar mais especificamente mais adiante,
Agora, apenas desejo dizer o que já mencionei anteriormente em diversas
ocasiões: o mal e suas manifestações devem em si mesmos tornar-se o remédio
para a superação do mal - - pelo menos a longo prazo. Assim, a separação das
realidades sobrenaturais teve inevitavelmente efeitos
bastante lamentáveis. Mas,
também, criou uma arena na qual as pessoas não mais podiam culpar o demônio por
seus próprios delitos. Elas tiveram que buscar corrigir os efeitos do mal a
parir de seu próprio interior. Dessa forma, a humanidade teve que passar por um
período de isolamento e de separação das realidades invisíveis a fim de crescer
em direção à autoresponsabilidade. Entretanto, aquilo que havia sido
ridicularizado como superstição era, na realidade, uma meia verdade. De fato, é
um tipo de superstição se atribuir a forças exteriores a responsabilidade por
seu próprio destino. O outro lado dessa figura é o fato de que essas forças
invisíveis realmente existem e realmente exercem influências. Em outras
palavras, mais uma vez estamos lidando com uma dualidade: ou o eu é responsável
pelo destino do indivíduo ou são os anjos e os demônios que o são. A humanidade
já amadureceu o suficiente para ser capaz de unir essa dualidade. Depois de um
longo período concentrando-se no eu às custas das forças invisíveis, chegou a
hora em que é possível combinar as duas faces da realidade e torná-las
verdadeiramente uma única realidade tal como ela de fato o é, segundo nossa
condição favorável do mundo dos espíritos. Apesar de já vir discutindo a
existência dessas forças desde que se iniciou minha tarefa com vocês,
concentramo-nos por longo tempo em seu próprio ser interior com todas as suas
sutilezas e em todos os diversos níveis de consciência, bem como na sua
interação consigo próprios e com os que os cercam.
Apenas ocasionalmente, é claro,
recorri, de fato, ao poder dessas forças, mas sempre
associadas ao que suas próprias
vozes determinavam. Vocês começaram a entender que até onde o seu eu inferior
está consciente, permitindo-os escolher não agir sobre ele e orar por ajuda
para purificá-lo, é até onde vocês estão invulneráveis ao mal. Até onde vocês
se entregam à vontade superior e dedicam sua vida a seguir os passos de Cristo,
é até onde os espíritos do mal não conseguem se aproximar de vocês.
Mas não é suficiente exprimir
tais boas intenções na superfície de seu ser. Essa decisão deve penetrar nos
níveis mais recônditos de sua personalidade se desejam tornar-se luz brilhante
que repele os espíritos da escuridão. O processo de purificação desse caminho é
um sistema profundamente enraizado que renova totalmente a personalidade em
todos os níveis.
Meus amados amigos, chegou a hora
de entenderem mais profundamente como vocês são um campo eletromagnético que
sempre atrai o que é proporcional a certos níveis de seu ser mais profundo.
Para que consigam dar-se conta disso de uma forma mais completa e clara vocês
precisam de mais informação. Por este motivo, agora eu gostaria de discutir os
três princípios específicos do mal. Sua compreensão ao respeito dessa matéria
se mostrará de imensa utilidade e lhes dará uma visão mais clara da vida em
geral e de sua própria vida em particular.
O primeiro dos três princípios
básicos do mal é o mais óbvio para a humanidade. O diabo sempre esteve
associado a esse princípio que almeja destruir e infligir sofrimento a qualquer
custo, A separação entre o eu que causa o sofrimento e a vítima que sofre é tão
grande que aquele que causa a dor ilude-se acreditando que não foi afetado
pelos efeitos adicionais de seus atos. É sabido que tudo que se refere a Satã
tem a marca da separação - não apenas de Deus, mas também dos outros e do próprio
eu. Este aspecto da separação existe no caso de todos os três princípios que
irei discutir aqui. O engano do mal, no caso deste primeiro princípio, se
refere à percepção equivocada de que a dor de seu irmão ou de sua irmã não é
também, inevitavelmente, sua própria dor. Em vez de reconhecer essa verdade
básica, uma pessoa, ou sob a forma humana ou sob a forma de uma entidade
desencarnada que está tomada pelo mal, sente-se exaltada e cheia de prazer,
quando está espalhando destruição, sofrimento e dor.
O segundo princípio do mal é o
materialismo. Isso não se aplica apenas à esfera terrena, mas igualmente e
muitas vezes até mais a uma variedade de esferas diabólicas nas quais as entidades
vivem numa forma totalmente desconectada - muito mais densamente condensada que
sua matéria viva - é a única realidade que existe. Nessas esferas diabólicas, o
sofrimento não é o mesmo que o sofrimento que deriva do primeiro princípio que
foi tantas vezes descrito por visionários em sua esfera terrena. Este segundo
princípio é compreendido e experimentado com menos freqüência. Os visionários
não viram as esferas correspondentes a ou que manifestassem esse princípio. Vou
lhes dar uma ilustração. Imagine uma vida na qual a natureza encontra-se
totalmente ausente. Nada está vivo. Tudo é matérias concentrada. Nada tem
gosto. Justamente por isso, a natureza interna da entidade é igualmente
inacessível. Por toda parte, só há falta de ação e de força, uma condição
mecânica e alienação de tudo que significa pulsação de vida, no interior e
fora. Não há nascimento e morte. Ainda assim, essa situação sem qualquer
mudança não é a verdadeira vida eterna celestial. Essa manifestação é a
distorção da eternidade. Em si mesma, ela não contém esperança, como se nenhuma
mudança fosse possível. A existência é totalmente mecanizada. Tal tipo de
sofrimento sem esperanças não é nem mais nem menos desejável do que o
sofrimento que resulta de uma deliberada imposição de dor. É simplesmente um
sofrimento de outro tipo correspondente a um princípio diferente do mal. Deveria
ser fácil ver que até recentemente, na sua história na sua esfera terrena, o
primeiro princípio do mal se manifestava de forma mais forte. Nos últimos cem
anos, aproximadamente, a influência do segundo princípio tornou-se mais
preponderante. Com o desaparecimento das superstições, a conexão com os níveis
subliminares da realidade também desapareceu. Quebrou-se a linha da vida da
realidade pulsante e revivificante. O resultado foi uma realidade alienada na
qual a humanidade se orgulha de seu estado avançado - avançado porque à ênfase
na matéria de fato provocou um progresso tecnológico, mas também “avançado”
porque os seres humanos tornaram-se
a única realidade em si mesmo.
Isto teve ramificações positivas e negativas. A manifestação positiva levou as
pessoas de volta à busca em seu próprio interior, num grau cada vez maior, das causas
de seu próprio destino. Não é nenhuma coincidência que nesse ponto a psique
humana tornou-se assunto de estudos científicos, com a psicologia atuando como
ferramenta valiosa nesse empreendimento. A manifestação negativa foi que se
produziu uma vida que não era totalmente diferente da segunda esfera do mal que
descrevi.
Estes dois princípios têm sido do
conhecimento das pessoas espiritualmente atentas.
Uma vez que todo o princípio e
todo o aspecto da realidade espiritual pode e, de fato, freqüentemente também
se manifesta como uma entidade, dois tipos diferentes de demônios também foram reconhecidos
por alguns visionários. Eles representavam e personificavam esses dois
princípios. Cada um tinha seu próprio reino e reinava em seu próprio mundo com
muitos espíritos de menor poder lhes servindo. A hierarquia que é reconhecida
nas esferas divinas também existe nas esferas satânicas.
O terceiro princípio do mal é
pouco conhecido. Apesar de só ter sido reconhecido de uma forma vaga, talvez
como um subproduto do mal mas raramente como um princípio poderoso em si mesmo,
tem tanto eficácia quanto os outros dois princípios, e tal como eles, tem sua
própria personificação, hierarquia e seu próprio reino. É o princípio da
confusão, da distorção, de meia verdade e de todas as variações que
possivelmente possam existir em conexão com isso. Inclui o uso da verdade onde
ela não cabe ou não se aplica, de tal forma que a verdade se transforma
sutilmente numa mentira sem que se consiga percebê-la facilmente como tal
porque ela se apresenta sob uma fachada de verdade divina e parece ser
inatacável. O resultado é uma confusão que não é apenas uma arma extremamente
eficiente do mal, mas sim o próprio princípio do mal.
Será fácil perceber, meu amigos,
o quanto é importante que vocês compreendam isso agora. Irão descobrir todos
esses princípios representados em seu mundo, ao seu redor e no interior de seu próprio
eu inferior. Perceberão que na sua intencionalidade negativa, seu próprio eu
inferior contém todos os três princípios do mal. Apenas quando se derem conta
disso, de forma clara, poderão reconhecer quando as forças e os espíritos
demoníacos desejam destruí-los e lhes infligir dor, induzindo-os a infligir dor
nos outros. Eles também desejam convencê-los da ilusão de que vocês estão
separados e isolados e de que não existe Deus nem qualquer vida além da vida do
seu corpo atual. Finalmente, eles desejam levá-los à loucura com confusão,
divisões dualísticas, falsos ou/ou, meias-verdades e sutis distorções as quais
vocês não conseguem definir. Reconhecer tudo isso é de enorme valor para vocês.
Vocês não podem lidar com um inimigo do qual ignoram a existência e cujas armas
não conseguem reconhecer. Chegou a hora em que vocês podem perceber claramente
como o tipo de distorção correspondente às áreas impuras de sua alma torna-se
um campo de atração inevitavelmente submetido às forças do mal e que só pode
ser neutralizado e tornado inofensivo por sua própria determinação em se manter
verdadeiro diante de Deus. Vocês podem usar a luz de Cristo para ajudá-los em
seu trabalho interior e para purificarem-se, de tal forma que esse campo de
atração em seu próprio interior possa ser transformado num ímã diferente capaz
de atrair forças diferentes.
Também deve ser compreendido que
esses princípios sempre coexistem, mas um pode ser mais fortemente manifestado
em determinados períodos da história ou durante certas fases da vida de alguém.
São as características individuais e as inclinações pessoais de cada entidade
que determinam qual desses três princípios é mais compatível com o indivíduo em
questão. Falando em termos coletivos, irá prevalecer, em diferentes períodos no
ciclo da evolução, um ou outro desses princípios. Isso não significa que os
outros dois princípios estarão ausentes. Todos contribuem com o objetivo último
das forças das trevas: o de alienar a criação do Criador.
Aqui está um exemplo de como essa
interação dos três princípios funciona. A confusão e a distorção da realidade -
fazendo da mentira uma verdade e da verdade uma mentira - criam um entorpecimento
em relação à condição da vida cósmica eterna e podem ser sentidas profundamente
na alma de qualquer indivíduo quando há verdade e clareza. Esse entorpecimento,
criado a partir da confusão e do caos, inflige, inevitavelmente, dor e
sofrimento da mesma forma como a mentira deve infligir dor e sofrimento.
Iniciando com qualquer um dos três princípios que seja mais predominante em uma
manifestação individual ou coletiva, vocês perceberão que todos eles devem
coexistir e reforçar um ao outro. A mentalidade humana de hoje pode aceitar o
princípio do bem e do mal mais facilmente que o fato de que ambos também estão
personificados. No entanto, mesmo os princípios do bem e do mal muitas vezes
são ainda questionados, como se o bem ou o mal fossem percepções meramente subjetivas.
Aqui, também estamos lidando com uma meia-verdade. De fato, tanto o bem como o mal
são muitas vezes vivenciados num nível muito superficial de acordo com
percepções limitadas, pessoais e altamente subjetivas.
Quando as questões são vistas num
nível mais profundo da consciência, o que inicialmente se acreditava ser bom
pode muitas vezes ser visto como questionável e possivelmente como uma máscara
de algo ruim. Justamente por isso, o que aparecia como ruim poderia ser visto
tanto com cautela como com discernimento e deveria ser examinado o mais
profundamente possível. Entretanto, é um erro grave acreditar que devido a esse
fato não existe o bem e o mal da forma bastante real.
A negação do bem e do mal como
absolutos, apesar da percepção relativa que os humanos tenham deles, leva ao
niilismo. Obviamente expressa a mesma separação das realidades mais profundas e
cósmicas do segundo princípio do materialismo. A confusão e a meia-verdade
inerentes à negação do bem e do mal absolutos são expressão do terceiro
princípio que produz o segundo princípio, até que este finalmente cria o
primeiro princípio.
Nesta época, a humanidade deu um
passo na direção certa porque começou a reconhecer que o bem e o mal existem,
de fato, acima e além da relatividade causada pela limitada percepção humana. A
humanidade está aberta à aceitação de Deus como um princípio criativo e também percebe
a existência de outro princípio que revoga o princípio criativo divino. Mas
hoje em dia, as pessoas ainda hesitam muito em aceitar o fato de que todos os
princípios podem e, de fato, se manifestam como entidades. É como se vocês
ainda hesitassem em se deixar ser chamados de primitivos ou de infantis pelas
pessoas que acreditam ser mais sábias e mais inteligentes quando ridicularizam
outras manifestações da realidade. Se não existisse a personificação dos
princípios e das forças criativas, como vocês poderiam existir enquanto seres
humanos? Um ser humano é meramente uma forma de personificação. Vocês personificam
tanto o princípio do bem como o princípio do mal, como sabem muito bem. Por que
deveria ser tão difícil de aceitar, ou porque deveria parecer tão primitivo e
pouco inteligente acreditar que ao longo da escala de desenvolvimento existem
seres que manifestam mais ou menos de cada princípio? E, finalmente, por que
não deveriam existir entidades que manifestam uma bondade total ou uma maldade
total? No último caso, vocês podem dizer que todos os seres criados são em
última instância divinos, de tal forma que não podem ser completamente maus.
Isso é verdade num sentido muito
mais abrangente, mas é possível que em seu estado atual de manifestação sua
essência divina esteja tão sobreposta pelo mal que nada dela se manifeste.
Estamos aqui para lidar com o fato de que a personificação existe, realmente,
em todas as gradações e negar isso estaria muito distante de um posicionamento
bem informado ou inteligente. Saber que os anjos os cercam e os influenciam não
necessita levar à adoração dos anjos e a passar por cima de Jesus Cristo - a
manifestação divina como personificação - que é a principal fonte de tudo que
vocês precisam e de suas próprias vidas. Vocês não precisam deixar de lado o
fato de que é o contato direto com Jesus Cristo que abre o canal da comunicação
entre Ele e vocês. Esse dar-se conta da presença espiritual também não deveria
fazê-los temer os demônios que vocês esporadicamente atraem a depender de
certos ciclos rítmicos.
Como todas as doenças, os
demônios que se encontram perto de vocês são a causa, o efeito e o remédio. A
proximidade deles e seu efeito em vocês é causado por sua própria consciência
não purificada, limitada e não desenvolvida. Sua consciência não purificada tem
o efeito de atrair os demônios para perto de vocês confundindo-os com mentiras
de tal forma que vocês deixam de saber o que é verdade ou o que não é verdade.
Sua confusão induzida por eles pode ser usada por vocês como um remédio, se
escolhem isso. Podem usá-la como uma indicação de que estão precisando
desenvolver e purificar essas partes de sua alma que não estão sendo cuidadas.
Em vez de temer os demônios ou de
negar sua existência, o que precisam para que consigam superar seu medo é
reconhecer as vozes deles e aprender a distinguir de onde vêm essas vozes. Este
é por si só um passo muito necessário em seu desenvolvimento. Se ignoram ou
negam a existência deles, como conseguirão dar-se conta deles e interagir com
eles? Se não sabem que às vezes eles os cercam e os inspiram, sem saber vocês
acabam tornando-se um instrumento deles. Se não consideram que mentiras podem
ser segredadas em seu aparato de pensamento, não irão usar sua capacidade de
questionar e de duvidar dos pensamentos que filtram através de vocês.
É necessário dar-se conta da
conexão entre seu eu inferior, o qual, devido à ignorância, medo e falta de fé,
cria defesas destrutivas e intencionalidade negativa e as vozes das entidades
satânicas. Juntas, essas duas fontes de negatividade causam uma total
destruição na sua vida e na vida daqueles ao seu redor. Chegou a hora de saber
de forma clara, sem medo e com inteligência quais são os fatos da vida que se
relacionam com isso. Porque quanto mais fortes vocês se tornam em seu eu
superior e na sua intencionalidade positiva, enquanto, ao mesmo tempo, deixam
certos aspectos do eu inferior sem atenção, mais serão alvo das influências do
mal, o qual está muito mais preocupado com vocês do que com aqueles que
especificamente não se deram conta das forças subliminares e que não dedicam
suas vidas a Deus.
Esta é a hora em que
particularmente precisam conhecer o inimigo e suas armas o melhor possível,
para que possam combater essa força inimiga que é atraída para vocês na medida
em que não cuidam desses períodos de contato e deixam de fazer deles um
remédio.
Muitas vezes não se compreende
que Satã não vê Deus, a fonte de toda nossa vida, o princípio criativo de todos
os universos, como o adversário contra o qual estão direcionados todos os seus esforços
e hostilidade. Satã, a principal personificação de todo o mal, contendo os três
princípios personificados como entidades, reconhece Deus como o criador e se
cura à Sua vontade e às Suas leis. Ele não pode deixar de fazer isso.
Foi desejo de Deus que o mal
tivesse sua esfera de atividade e de influência, já que só assim o mal pode ser
verdadeiramente superado no interior da alma de todos os espíritos decaídos, de
todas as entidades que escolheram pensamentos e atos que os jogassem nas
trevas. E é para assegurar que se dê essa superação do mal que existem leis e
regras bem definidas, impedindo que Satã aja fora dessas leis. São demarcados
limites precisos, sempre em concordância com a vontade e a escolha dos indivíduos
em questão.
Penso que deixei claro como a
interação do eu inferior de um indivíduo com os espíritos de mal segue certas
leis bastante definidas. Quando alguém faz o esforço de questionar seus
próprios pensamentos e de afirmar sua determinação em seguir o caminho da
verdade e da luz, o poder dos espíritos da mentira diminui imediatamente. Isso
talvez não possa ser percebido de imediato pelas entidades que não conseguem
ver a luz de sua própria vontade de estar na verdade, e que não conseguem ver
as entidades que os estão cercando ou sentir a influência delas. Talvez o
efeito só possa ser sentido algum tempo mais tarde, mas o será, com certeza.
Quantas vezes vocês se permitem
ser tomados por pensamentos de falta de verdade e de
confusão e se deixam ser levados
por eles até que o efeito deles consiga separá-los da centelha da vida, até que
sofram a dor da falta de verdade e da confusão! Isso é triste porque é
desnecessário. Se Deus, o princípio criativo de todos os universos, não é o
inimigo do mal personificado, então, quem é? É Deus na personificação manifesta
do Cristo. Sua luz de verdade e de vida eterna é intolerável para todos os
espíritos satânicos. Essa mesma luz irá lhes inspirar com a verdade e a vida, irá
conectá-los com a fonte de toda a vida e irá iluminar seu caminho. Mas vocês
devem tomar a decisão sobre se desejam seguir a luz de Cristo à sua maneira ou
se desejam afundar, sem perceber, em pensamentos de falta de verdade e de
confusão porque momentaneamente isso parece mais fácil, e talvez até mais
prazeroso e empolgante. Finalmente, vocês se prostram num estado que chamam de
depressão porque não têm a fé de que Cristo virá ajudá-los com a verdade e o
esclarecimento, se vocês o desejarem.
O adversário real de Satã é Jesus
Cristo que veio para abrir caminho para todas as criaturas presas e tornadas
enfraquecidas pelas influências satânicas. Isso tem a ver precisamente com o
fato da personificação. Quando o Cristo manifestou Deus como homem, sendo assim
tanto divino como humano, Ele realizou o maior feito imaginável. Ele provou que
era possível permanecer verdadeiro a Deus, verdadeiro à verdade, e não sucumbir
diante da mais forte das influências e das tentações que a personificação do
mal pudesse desencadear.
Por meio desse tremendo ato de
firmeza, o homem que era Deus manifesto e o Deus que
havia colocado na natureza humana
abriu as portas nas almas de todos os seres criados. Ele continuou seguindo
adiante, permitindo que aqueles que estavam afundados nas trevas gradualmente conseguissem
encontrar seu caminho de volta à luz. Jesus Cristo salvou cada entidade única
uma vez criada e toda partícula e consciência e de energia manifestada ou por
se manifestar em todos os tempos como personalidade. Desde que Ele veio à Terra
a luz maior está sempre disponível para que se possa construir um túnel até o
mundo da luz.
Quando as entidades satânicas
encontram essa luz de Cristo, elas sofrem dor física. Todos os atributos
divinos estão contidos nessa luz, mas a luz da verdade fere os espíritos do
mal. A luz do amor é intoleravelmente opressiva a eles, e a luz da agressão
positiva os horroriza e os faz ter medo. Apenas o Deus manifesto pode tornar-se
visível e perceptível às outras personificações. Os outros aspectos de Deus, o
princípio divino não manifesto, só podem ser vivenciados de forma indireta por meio
das unidades energia/consciência personalizadas. A maravilhosa luz do Cristo
cósmico alcança a alma que se encontra nas trevas em primeiro lugar por meio da
dor. Até um certo ponto, todos vocês nesse maravilhoso caminho já vivenciaram isso
uma ou outra vez, só que num grau bem menor que o dos espíritos das trevas.
Vocês já tiveram contato com uma reação que parece, a princípio, inexplicável,
onde vocês se retraem da felicidade, da realização, do prazer e do amor. Vocês
fecham seus centros de receptividade contra a abundância de Deus. Isso, a
princípio, os desconcerta, mas mais tarde aprendem a perceber e a observar essa
reação em si próprios, tal como aprendem a observar qualquer outra reação
irracional e destrutiva. Muitas vezes isso parece fazer tão pouco sentido que
vocês se sentem desencorajados quando percebem essa reação em si próprios repetidamente.
Vocês meditam, visualizam a si próprios sendo receptivos à felicidade, ao amor
e à realização e, mesmo assim, essa reação automática continua. Ainda não está
claro para vocês que a parte escondida de seu eu inferior que resiste a se
expor e a se transformar é incapaz de permitir que a personalidade venha à luz?
Assim não é suficiente rezar, como não é suficiente a boa vontade e a
meditação, a visualização e a lógica. Nada disso lhes dará acesso à luz na
medida em que haja uma agenda escondida na sua alma. Nessa área, vocês devem
reagir de forma semelhante às entidades demoníacas que se escondem da luz de
Cristo que contém toda a felicidade, a realização eterna e a própria vida. Essa
área escondida os faz reagir com dor a essa luz. Nessa área, vocês se conectam
com as forças das trevas e são alvo delas.
Quando vocês observam suas
próprias reações semelhantes de retraimento, inquietação e ansiedade diante de
um grande prazer ou da realização, então, podem ligá-las ao princípio que estou
tentando transmitir aqui. E compreenderão muito bem o que quero dizer quando falo
sobre a fuga dos espíritos demoníacos da luz de Cristo. Também conseguirão
compreender o que a história tantas vezes tentou transmitir: que é Cristo o
grande adversário de Satã. O que existe no microcosmo da alma humana também
existe no macrocosmo. Cada acontecimento interno é um reflexo do acontecimento
externo e vice-versa. Toda batalha que se dá no interior da alma humana entre
as forças da luz e as forças das trevas, entre o eu superior e o eu inferior,
também é travada num nível universal, desempenhada por muitas entidades em
níveis diversos de desenvolvimento. Toda personalidade passa por essa batalha
no seu próprio interior.
Toda personalidade vivencia essa
batalha uma ou outra vez no seu ambiente. E, por último, mas não o menos
importante, toda personalidade irá se envolver com questões maiores que também representam
essa batalha universal entre o bem e o mal.
O papel individual nessa batalha
- em qualquer que seja o nível em que isso se dê – depende em larga medida da
consciência da pessoa, da escolha deliberada de onde ela quer estar. Quando as questões
estão misturadas com as emoções pessoais, com desejos ou interesses que
pertencem ao reino das trevas, e essas emoções pessoais não são reconhecidas
como algo que obscurece a visão, então, a pessoa se torna verdadeiramente um
alvo para um ou todos os três princípios do mal.
A crueldade estará escondida sob
a aparência externa de expressão de seus sentimentos,
enquanto o desejo maligno e
distorcido torna-se uma ferramenta de crueldade e da intenção de machucar. A
separação da realidade mais profunda irá torná-los cegos ao verdadeiro
significado dos acontecimentos. A confusão será violenta e a verdade será usada
para mentir e as mentiras serão chamadas de verdade. As forças do mal tiveram
acesso a vocês por meio do eu inferior que ainda não foi suficientemente
trabalhado por vocês.
Meus amigos tão queridos, não se
permitam ficar emaranhados nessa batalha: não se prestem a se tornar
instrumento dos objetivos do príncipe das trevas sem nem se aperceberem disso.
Usem sua boa vontade para ver a verdade. Vejam tanto a verdade dos motivos de
seu eu inferior escondido como a verdade da boa vontade do seu eu superior, e
deixem de lado a linha da menor resistência e seus prazeres negativos que faz
com que persistam numa direção destrutiva, trazendo nuvens de dor e de trevas a
vocês próprios e àqueles que se encontram ao seu redor. A solução é realmente bastante
simples. É tão tentador seguir os pensamentos negativos e acabar acreditando
neles. Só ajuda à fixação do eu inferior quando se cede ao prazer negativo dos
pensamentos negativos, das desconfianças, das culpas e das acusações que podem
ou não ser verdade.
Levantem questões pertinentes. A
primeira deveria ser: “Qual é a verdade aqui. Quero saber a verdade real”. A
segunda questão é: “Quero conhecer a verdade sobre esta ou aquela questão?” Se conseguem
responder a essas duas perguntas de forma verdadeira e em profundidade,
conseguirão dissipar as nuvens de trevas que trazem consigo os três princípios
do mal.
O esclarecimento se dará quando a
verdade for realmente desejada, mesmo que, neste
momento, parte da verdade seja o
fato de que vocês ainda não desejam a verdade, ou que ainda desejam atacar,
culpar e ver as pessoas e os acontecimentos sob a piro luz. A razão pela qual
vocês secretamente desejam isso só pode ser explorada quando vocês deixarem de
negar que se sentem assim. A verdade irá ser vislumbrada pouco a pouco mas de
forma inexorável, a partir do momento que admitam uma intencionalidade negativa
que atrai os espíritos especialistas em mentir e confundir.
A clareza irá anular a dor da sua
culpa que tantas vezes é impedida de subir à superfície. Vocês a mantêm
escondida quando reforçam o processo destrutivo de projetar nos outros o que
temem em si próprios. A clareza também irá anular a dor que vocês infligem aos
outros com essa projeção do mal.
Nunca se iludam, acreditando que
a intenção negativa e os pensamentos negativos não se refletem invariavelmente
em suas ações e não afetam os outros de forma insidiosa. Os pensamentos nunca
podem permanecer como coisas separadas. Eles criam resultados e acontecimentos
de uma forma ou de outra. Só a clareza que surge a partir de uma busca honesta
e das respostas para as perguntas colocadas acima, após vocês terem sondado
seus processos de pensamento que até então permaneciam escondidos, mas que
raramente eram completamente inconscientes, é que conseguirá desfazer a dor e
permitirá restabelecer sua ligação com a vida eterna.
Meus amigos tão amados, vocês
estão alcançando o ponto no seu desenvolvimento em que assumir a
responsabilidade para com a sua própria criação deve vir combinada a um
profundo conhecimento dos mundos invisíveis e das leis pelas quais vocês podem
atrair ou repelir as entidades de natureza e desenvolvimento diferentes que os
influenciam e que reforçam o campo de força de sua própria alma. Cada uma das
muitas área de sua alma pode ser influenciada pelas forças mais altas ou pelas
mais baixas. A escolha só depende de vocês. É também importante compreender que
uma pessoa não experimenta influências temporárias do mal porque não é
desenvolvida ou é uma pessoa má ou malvada. Uma pessoa pode ser abordada pelo
mal mesmo se o que precisa ser purificado em sua alma for muito menos sombrio
que a substância da alma de uma outra pessoa que talvez seja menos abordada por
influências demoníacas.
Digo isso em sentido absoluto. A
lei de atração ou repulsão é puramente relativa aqui.
Por exemplo, se vocês alcançaram
um nível comparativamente alto de desenvolvimento, as áreas que necessitam ser
transformadas e que ainda não são reconhecidas por vocês exercem - mesmo se não
forem particularmente destrutivas ou inteiramente erradas - uma atração muito
maior para o mal, através de suas partes não reconhecidas, que a carga negativa
de uma pessoa que ainda está, de modo geral, num nível mais baixo de
desenvolvimento. Seria bom se vocês refletissem sobre essa lei e pudessem
sentir uma compreensão disso.
Com isso, meus queridos amigos,
abençôo a todos vocês com verdade e amor. A luz que trago sempre é a luz de
Cristo. Ele disse que Ele é a verdade, Ele é o caminho e Ele é a vida. Na Sua
luz vocês encontrarão o caminho da verdade nas menores e nas maiores questões.
Este caminho leva ao amor do Criador que deu a vida eterna. A vida eterna só
pode ser encontrada na verdade. O caminho para a verdade passa pelos labirintos
das áreas sombrias de sua própria alma. Passa pelo encontro com a tentação de
permanecer nelas e de provas suas gratificações passageiras. E passa pela
superação deliberada dessa tentação. A maravilhosa luz de Cristo é o todo
poderoso amor do Criador, da Criação, de tudo que é.
Sejam abençoados. Escolham esse
caminho.
#
TRECHOS DO
LIVRO “O LADO ATIVO DO INFINITO” DE CARLOS CASTANEDA
“Há dúzias de forças externas controlando-o neste
momento,”
“O que é isso, don Juan?” eu
perguntei. “Vejo sombras pretas em movimento
por toda parte”.
“Ah, isso é o universo imenso lá
fora”, ele disse, “incomensurável, não-linear,
fora do reino de sintaxe. Os
feiticeiros do México antigo foram os primeiros a ver essas
sombras, assim eles estudaram
seus movimentos. Eles as viram como você as está
vendo, e eles as viram como
energia que flui no universo. E eles descobriram algo
transcendental”.
Ele parou de falar e olhou para
mim. Suas pausas eram perfeitamente colocadas.
Ele sempre parava de falar quando
eu estava preso por um fio.
“O que eles descobriram, Don
Juan?” eu perguntei.
“Eles descobriram que nós temos
companhia na vida,” ele disse, tão claramente
quanto pôde. “Nós temos um predador
que veio das profundezas do cosmos e assumiu o
controle de nossas vidas. Os
seres humanos são seus prisioneiros. O predador é nosso
senhor e mestre. Nos faz dóceis e
desamparados. Se queremos protestar, suprime nosso
protesto. Se queremos agir independentemente, exige
que não o façamos.”
“Você chegou, por seu próprio
esforço, ao que os xamãs do México antigo
chamavam ‘o tópico de tópicos’”,
don Juan disse. “Eu tenho usado de evasivas a esse
respeito até agora, insinuando a
você que algo está nos mantendo prisioneiros.
Realmente nós somos prisioneiros!
Este era um fato energético para os feiticeiros de
México antigo”.
“Por que este predador assumiu o
controle do modo que você está descrevendo,
don Juan?”eu perguntei. “Deve
haver uma explicação lógica”.
“Há uma explicação”, don Juan
respondeu, “que é a explicação mais simples no
mundo. Eles nos dominam porque
somos comida para eles, e nos apertam
impiedosamente porque somos seu
sustento. Da mesma maneira que nós criamos
galinhas em galinheiros,
gallineros, os predadores nos criam em gaiolas humanas,
humaneros. Então, sua comida está sempre disponível
para eles.”
“Não, não, não, não”, eu me ouvi
dizendo. “Isto é absurdo, don Juan. O que você
está dizendo é algo monstruoso.
Simplesmente não pode ser verdade, para feiticeiros ou
para homens comuns, ou para
qualquer um”.
“Por que não?” don Juan
calmamente perguntou. “Por que não? Porque o enfurece?”
“Sim, me enfurece,” eu repliquei. “Essas afirmações
são monstruosas!”
“Eu quero atrair a sua mente
analítica”, don Juan disse. “Pense por um
momento, e me diga como você
explica a contradição entre a inteligência do homem
e a estupidez de seus sistemas de
convicções, ou a estupidez de seu
comportamento contraditório. Os
feiticeiros acreditam que os predadores nos deram
nosso sistema de crenças, nossas
idéias de bem e mal, nossos costumes sociais. Foram
eles que programaram nossas
esperanças e expectativas e sonhos de sucesso ou
fracasso. Eles nos deram ambição,
ganância, e covardia. São os predadores que nos
fazem complacentes, rotineiros, e
egomaníacos”.
“Mas como eles podem fazer isto,
don Juan?” eu perguntei, de alguma maneira
mais irritado com o que ele
estava dizendo. “Eles sussurram tudo isso em nossos
ouvidos enquanto estamos
adormecidos?”
“Não, eles não fazem assim. Isso
é idiota!” Don Juan disse, sorrindo. “Eles são
infinitamente mais eficientes e
organizados que isso. Para nos manter obedientes,
submissos e fracos, os predadores
empreenderam uma manobra estupenda — estupenda,
claro, do ponto de vista de um
combatente estrategista. Uma manobra horrenda do
ponto de vista dos que a sofrem.
Eles nos deram sua mente! Entende? Os predadores
nos dão a mente deles que se
torna a nossa mente. A mente dos predadores é grotesca,
contraditória, taciturna e cheia
de medo de ser descoberta a qualquer momento.”
“Eu sei que embora nunca tenha
passado fome,” ele continuou, “você tem
ansiedade por comida que não é
diferente da ansiedade do predador que teme que a
qualquer momento sua manobra vai
ser descoberta e sua comida vai ser negada. Pela
nossa mente que, afinal de
contas, é a mente deles, os predadores injetam nas vidas dos
seres humanos tudo que é
conveniente para eles. E eles asseguram, desta maneira, um
grau de segurança para agir como
um pára-choque contra o medo deles.”
“Não é que eu não possa aceitar
tudo isso desta forma, don Juan,” eu disse. “Eu
posso, mas há algo tão odioso
nisso que na verdade me repele. Me força a assumir um
ponto de vista contraditório. Se
é verdade que eles se alimentam de nós, como eles
fazem isso?”
Don Juan deu um largo sorriso.
Ele estava tão contente quanto um saltimbanco.
Ele explicou que os feiticeiros
vêem as crianças como estranhas e luminosas bolas de
energia, cobertas de cima a baixo
com uma capa brilhante, algo como uma cobertura de
plástico que é ajustada
firmemente em cima de seu casulo de energia. Ele disse que
aquela capa brilhante de
consciência era o que os predadores consumiam, e que quando
um ser humano alcançava a idade
adulta, tudo que sobrava daquela capa brilhante de
consciência era uma franja
estreita que ia do chão ao topo dos dedos do pé. Aquela
franja permitia ao gênero humano
continuar vivendo, mas só de forma precária.
Como em um sonho, eu ouvi Don
Juan Matus explicando que, ao que ele sabia,
o homem era a única espécie que
tinha a capa brilhante de consciência fora de seu
casulo luminoso. Portanto, ele se
tornou presa fácil para uma consciência de uma ordem
diferente, como a consciência
pesada do predador.
Ele fez então a declaração mais
prejudicial que tinha feito até então. Ele disse
que esta faixa estreita de
consciência era o epicentro da auto-reflexão, onde o homem
era irremediavelmente preso.
Manipulando nossa auto-reflexão, que é o único ponto de
consciência que nos restou, os
predadores criam lampejos de consciência que eles em
seguida consomem de forma cruel e
predatória. Eles nos dão problemas frívolos que
forçam esses lampejos de
consciência a aumentar, e desta maneira nos mantêm vivos
para que eles possam ser
alimentados com o brilho energético de nossas pseudopreocupações.
Deve ter havido algo tão
devastador no que Don Juan estava dizendo que
naquele momento eu comecei a
sentir ânsias de vômito.
Depois de uma pausa, longa
bastante para eu me recuperar, perguntei a don
Juan: “Mas por que é que os
feiticeiros de México antigo e todos os feiticeiros de hoje,
embora vissem os predadores, não
faziam nada a respeito?”
“Não há nada que você ou eu
possamos fazer sobre isso,” Don Juan disse em
uma voz triste e grave. “Tudo que
nós podemos fazer é disciplinar-nos até o ponto onde
eles não poderão nos tocar. Como
você pode pedir para os seres humanos que passem
por esses rigores de disciplina?
Eles rirão e farão chacota de você, e os mais agressivos
irão até bater-lhe. E nem tanto
porque eles não acreditem nisto. Bem fundo, nos
recônditos de todo ser humano, há
um conhecimento ancestral, visceral sobre a
existência dos predadores”.
Minha mente analítica balançava
de um lado para outro como um ioiô. Me
deixava e voltava e me deixava e
voltava novamente. O que quer que Don Juan
estivesse propondo era irracional
e inacreditável. Ao mesmo tempo, era uma coisa bem
razoável, tão simples. Explicava
todo tipo de contradição humana que eu pudesse
imaginar. Mas como se poderia
levar tudo isso seriamente? Don Juan estava me
empurrando no caminho de uma
avalanche que poderia me levar para sempre.
Eu sentia uma outra onda de
sensação ameaçadora. A onda não se originou de
mim, contudo estava presa a mim.
Don Juan estava me fazendo algo misteriosamente
positivo e terrivelmente negativo
ao mesmo tempo. Eu sentia isto como se fosse uma
tentativa para cortar algo como
um filme fino que parecia estar colado a mim. Seus
olhos estavam cravados em mim em
um olhar fixo. Ele passou a olhar para longe e
começou a falar sem olhar mais
para mim.
“Sempre que as dúvidas empurrarem
você para um ponto perigoso”, ele disse,
“faça algo pragmático a respeito.
Apague a luz. Perscrute a escuridão; descubra o que
você pode ver”.
Ele se levantou para apagar as
luzes. Eu o impedi.
“Não, não, Don Juan”, eu disse,
não apague as luzes. “Eu estou bem”.
O que eu sentia então era um,
para mim incomum, medo da escuridão. O mero
pensamento me fez arquejar. Eu
definitivamente sabia algo visceralmente, mas não
ousaria pensar, ou trazer isto à
superfície, nem em um milhão de anos!
“Você viu as sombras passageiras
contra as árvores”, Don Juan disse,
recostando-se no espaldar de sua
cadeira. “Isso é muito bom. Eu gostaria que você os
visse dentro deste quarto. Você
não está vendo nada. Você está simplesmente
capturando imagens passageiras.
Você tem bastante energia para isso”.
Eu temia que don Juan se
levantasse de qualquer maneira e apagasse as luzes, o
que ele fez. Dois segundos
depois, eu estava gritando a plenos pulmões. Não só
consegui um rápido lampejo dessas
imagens passageiras, como eu os ouvi zumbindo em
meus ouvidos. Don Juan caiu na
gargalhada enquanto acendia as luzes.
“Que sujeito temperamental!” ele
disse. “Um cético total, por um lado, e um
pragmático total por outro. Você
tem que organizar esta briga interna. Caso contrário,
você vai inchar como um sapo
grande e estourar.”
Don Juan continuou a espetar suas
farpas mais e mais profundamente em mim.
“Os feiticeiros de México
antigo”, ele disse, “viam o predador. Eles o chamaram o
voador porque voa pelo ar. Não é
uma bela visão. É uma sombra grande,
impenetravelmente escura, uma
sombra preta que salta pelo ar. Então, pousa
pesadamente no chão. Os
feiticeiros de México antigo ficavam facilmente doentes com
a idéia de quando teriam feito
seu aparecimento na Terra. Eles achavam que o homem
deveria ter sido em certo ponto
um ser completo, com insights estupendos e feitos de
consciência que são hoje em dia
lendas mitológicas. E então tudo parece desaparecer, e
nós temos um homem sedado agora”.
Eu queria ficar com raiva,
chamá-lo paranóico, mas de alguma maneira a certeza
que em geral eu tinha debaixo da
superfície de meu ser não estava lá. Algo em mim
estava além do ponto de fazer
minha pergunta favorita: E se tudo aquilo que ele disse
fosse verdade? No momento em que
ele estava falando comigo, naquela noite, no fundo
de meu coração, sentia que tudo o
que ele estava dizendo era verdade, mas ao mesmo
tempo, e com igual força, tudo
aquilo que ele estava dizendo era o próprio absurdo.
“O que você está dizendo, Don
Juan?” eu perguntei debilmente. Minha garganta
estava apertada. Eu quase não
podia respirar.
“O que eu estou dizendo é que o
que temos contra nós não é um simples
predador. É muito inteligente, e
organizado. Segue um sistema metódico para nos fazer
inúteis. O Homem, o ser mágico
que ele é destinado a ser, não é mais mágico. Ele é um
pedaço comum de carne. Não há
nenhum sonho mais no homem a não ser os sonhos de
um animal que está sendo criado
para se tornar um pedaço de carne: muito vulgar,
convencional, imbecil.”
As palavras de Don Juan estavam
arrancando uma estranha reação corporal em
mim, comparável à sensação de
náusea. Era como se eu fosse enjoar novamente. Mas a
náusea estava vindo do fundo de
meu ser, da medula de meus ossos. Eu tive uma
convulsão involuntária. Don Juan me
sacudiu vigorosamente pelos ombros. Eu sentia
meu pescoço balançando para a
frente e para trás em conseqüência de seu aperto. A
manobra me acalmou imediatamente.
Eu me sentia mais controlado.
“Este predador”, don Juan disse,
“que, claro, é um ser inorgânico, não é
completamente invisível a nós,
como outros seres inorgânicos são. Eu penso que quando
crianças nós podemos vê-lo e
decidimos que é tão horroroso que nós não queremos
pensar nisto. Crianças, claro,
podem teimar em focalizar sua visão, mas todos ao seu
redor as dissuadem de fazer
isso”.
“A única alternativa deixada para
o gênero humano”, ele continuou, “é a
disciplina. Disciplina é o único
dissuasor. Mas por disciplina eu não quero dizer rotinas
severas. Eu não quero dizer
acordar todas as manhãs às cinco e meia e entrar na água
fria até que você fique azul.
Feiticeiros entendem disciplina como a capacidade para
enfrentar com serenidade
imprevistos que não estão incluídos em nossas expectativas.
Para eles, disciplina é uma arte:
a arte de enfrentar o infinito sem vacilar, não porque
eles são fortes e duros mas
porque eles estão cheios de respeito e temor.”
“De que modo poderia a disciplina
dos feiticeiros ser um impedimento?” eu
perguntei.
“Os feiticeiros dizem que
disciplina torna a capa brilhante de consciência sem
sabor para o voador”, Don Juan
disse, examinando minha expressão como para
descobrir qualquer sinal de
descrença. “O resultado é que os predadores ficam
desnorteados. Uma capa brilhante
de consciência não comestível não é parte da
cognição deles, eu suponho.
Depois de ficarem confusos, eles não têm nenhum recurso
além de se abster de continuar
sua tarefa abominável”.
“Se os predadores não comerem
nossa capa brilhante de consciência por algum
tempo”, ele continuou, “ela
continuará crescendo. Simplificando este assunto ao
extremo, eu posso dizer que
feiticeiros, por meio de sua disciplina, repelem os
predadores tempo suficiente para
permitir que sua capa brilhante de consciência cresça
além do nível dos dedos do pé.
Uma vez que vá além do nível dos dedos do pé, cresce
de volta a seu tamanho natural”.
“Os feiticeiros de México antigo
costumavam dizer que a capa brilhante de
consciência é como uma árvore. Se
não é podada, cresce até seu volume e tamanho
naturais. Quando a consciência
atinge níveis mais altos que os dedos do pé, tremendas
manobras de percepção se tornam
naturais.”
“Os feiticeiros de México antigo
costumavam dizer que a capa brilhante de
consciência é como uma árvore. Se
não é podada, cresce até seu volume e tamanho
naturais. Quando a consciência
atinge níveis mais altos que os dedos do pé, tremendas
manobras de percepção se tornam
naturais.”
“O truque principal desses
feiticeiros de tempos antigos,” don Juan continuou,
“era sobrecarregar a mente dos
voadores com disciplina. Eles descobriram que se eles
‘taxassem’ a mente dos voadores
com silêncio interno, a instalação estrangeira fugiria,
dando a qualquer um dos
praticantes envolvidos nesta manobra a certeza total da origem
externa da mente. A instalação
estrangeira volta, eu lhe asseguro, mas não tão forte, e
começa um processo no qual o
fugir da mente dos voadores se torna rotineiro, até um
dia que foge permanentemente. Um
dia triste realmente! Esse é o dia em que você tem
que confiar nos seus próprios
dispositivos, que são quase zero. Não há ninguém para lhe
dizer o que fazer. Não há nenhuma
mente de origem alienígena para ditar as
imbecilidades às quais você está
acostumado.”
“Meu professor, o nagual Julian,
costumava advertir todos os seus discípulos,”
Don Juan continuou, “que este era
o dia mais duro na vida de um feiticeiro, pois a
mente real que pertence a nós, a
soma total de nossas experiências, depois de toda uma
vida de dominação se tornou
tímida, insegura, e velhaca. Pessoalmente, eu diria que a
batalha real dos feiticeiros
começa naquele momento. O resto somente é preparação.”
Eu fiquei genuinamente agitado.
Queria saber mais, e ainda assim um
sentimento estranho em mim
clamava para eu parar. Aludia a resultados negros e
castigo, algo como a ira de Deus
descendo em mim por ter mexido com algo ocultado
pelo próprio Deus. Eu fiz um
esforço supremo para permitir minha curiosidade vencer.
“Qu—qu—que você quer dizer,” eu
me ouvi dizer, “taxando a mente dos
voadores?”
“Disciplina taxa a mente
estrangeira tremendamente”, ele respondeu. “Assim,
pela disciplina, feiticeiros
derrotam a instalação alienígena”.
Eu fui subjugado por suas
declarações. Eu acreditava que, ou don Juan estava
comprovadamente insano ou o que
ele estava me contando era algo tão tremendo que
gelou tudo em mim. Percebi,
contudo, quão rapidamente eu reuni minha energia para
negar tudo que ele tinha dito.
Depois de um momento de pânico, eu comecei a rir, como
se Don Juan tivesse me contado
uma piada. Eu até me ouvi dizendo, “Don Juan, Don
Juan, você é incorrigível!”
Don Juan parecia entender tudo
que eu estava experimentando. Ele balançou a
cabeça de um lado ao outro e
elevou os olhos aos céus em um gesto de desespero
fingido.
“Eu sou tão incorrigível,” ele
disse, “que eu vou dar à mente dos voadores, que
você leva dentro de si, mais uma
pancada. Eu vou lhe revelar um dos segredos mais
extraordinários de feitiçaria. Eu
vou descrever a você um achado que os feiticeiros
levaram milhares de anos para
verificar e consolidar.”
Ele olhou para mim e sorriu
maliciosamente. “A mente dos voadores foge para
sempre,” ele disse, “quando um
feiticeiro tem sucesso em agarrar a força vibratória que
nos une num conglomerado de
campos de energia. Se um feiticeiro mantiver aquela
pressão tempo suficiente, a mente
dos voadores foge derrotada. E isso é exatamente o
que você vai fazer: agarre-se à
energia que o mantém unido.”
Eu tive a reação mais
inexplicável que poderia imaginar. Algo em mim na
verdade tremeu, como se tivesse
recebido uma sacudidela. Eu entrei em um estado de
medo injustificável, que eu
imediatamente associei à minha formação religiosa.
Don Juan olhou para mim da cabeça
aos pés.
“Você está temendo a ira de Deus,
não é?” ele disse. “Fique certo, isso não é seu
medo. É o medo dos voadores,
porque sabe que você fará exatamente como eu estou lhe
falando”.
As palavras dele não me acalmaram
em absoluto. Eu me sentia pior. Eu estava
tendo ânsias de vômito
involuntariamente, e não tinha nenhum meio de parar isto.
“Não se preocupe”, disse Don Juan
calmamente. “Eu sei por experiência que
esses ataques se enfraquecem
muito depressa”. A mente do voador não tem
absolutamente nenhuma
concentração.”
Depois de um momento, tudo parou,
como don Juan tinha predito. Dizer
novamente que eu estava confuso é
um eufemismo. Esta foi a primeira vez, em minha
vida, com Don Juan ou só, que eu
não soube se eu estava vindo ou indo. Eu quis sair da
cadeira e caminhar ao redor, mas
estava mortalmente amedrontado. Eu estava cheio de
afirmações racionais, mas ao
mesmo tempo eu estava cheio de um medo infantil. Eu
comecei a respirar profundamente,
pois uma transpiração fria cobria meu corpo inteiro.
Eu tinha liberado de alguma
maneira em mim uma visão miserável: sombras pretas,
esvoaçantes, saltando ao redor de
mim, para onde quer que eu me virasse.
Eu fechei meus olhos e descansei
minha cabeça no braço da cadeira estofada.
“Eu não sei para onde me virar,
Don Juan,” eu disse. “Hoje à noite, você realmente teve
sucesso em me deixar perdido.”
“Você está sendo rasgado por uma
luta interna,” disse Don Juan. “Bem nas
profundezas de seu ser, você sabe
que é incapaz de recusar o acordo em que uma parte
indispensável de você, sua capa
brilhante de consciência, vai servir como uma fonte
incompreensível de alimento para,
naturalmente, entidades incompreensíveis. E outra
parte de você ficará contra esta
situação com todo seu poder.”
“A revolução dos feiticeiros,”
ele continuou, “é que eles recusam honrar acordos
dos quais eles não participaram.
Ninguém nunca me perguntou se eu consentia em ser
comido por seres de um tipo diferente
de consciência. Meus pais apenas me trouxeram
neste mundo para ser comida, como
eles, e isso é o fim da história.”
Don Juan se levantou da cadeira e
esticou os braços e pernas. “Estamos sentados
aqui há horas. Está na hora de
entrar em casa. Eu vou comer. Você quer comer
comigo?”
Eu recusei. Meu estômago estava
em alvoroço.
“Eu acho que você devia dormir,”
ele disse. “Esse ataque o devastou”.
Eu não precisava mais nenhuma
persuasão. Desmoronei sobre minha cama e
dormi como um morto.
Em casa, à medida que o tempo
passava, a idéia dos voadores se tornou um das
principais fixações de minha
vida. Eu cheguei ao ponto onde eu sentia que Don Juan
estava absolutamente certo sobre
eles. Não importa quanto eu tentasse, não podia
descartar sua lógica. Quanto mais
eu pensava nisso, mais eu falava e observava a mim e
meus pares da raça humana, mais
intensa a convicção de que algo estava nos tornando
incapaz de qualquer atividade ou
qualquer interação ou qualquer pensamento que não
tivesse o ego como ponto focal.
Minha preocupação, como também a preocupação de
todos que eu conhecia ou com quem
conversava, era o ego. Como eu não podia achar
nenhuma explicação para tal
homogeneidade universal, eu acreditei que a linha de
pensamento de don Juan era o modo
mais apropriado de elucidar o fenômeno.
Eu mergulhei tão profundamente
quanto pude em leituras sobre mitos e lendas.
Lendo, experimentei algo que eu
nunca tinha sentido antes: cada um dos livros que eu
lia era uma interpretação de
mitos e lendas. Em cada um desses livros, uma mente
homogênea era palpável. Os
estilos diferiam, mas a força atrás das palavras era
homogeneamente a mesma: embora o
tema fosse algo tão abstrato quanto mitos e
lendas, os autores sempre
conseguiam inserir declarações sobre si próprios. O impulso
homogêneo atrás de cada um desses
livros não era o tema declarado do livro; era, ao
invés, auto-serviço. Eu nunca
tinha sentido isto antes.
Eu atribuí minha reação à
influência de don Juan. A pergunta inevitável que eu
me fiz era: ele está me
influenciando a ver isto, ou realmente há uma mente alienígena
que dita tudo que nós fazemos? Eu
caí, por força das circunstâncias, em negação
novamente, e mudava insanamente
da negação para a aceitação e novamente para a
negação. Algo em mim sabia que o
que don Juan estava querendo dizer era um fato
energético, mas algo igualmente
importante em mim sabia que tudo isso era absurdo. O
resultado final de minha luta
interna era um senso de presságio, o senso de algo
iminentemente perigoso vindo a
mim.
Eu fiz investigações antropológicas
extensas sobre o assunto dos voadores em
outras culturas, mas não pude
achar nenhuma referência, em qualquer lugar, a eles. Don
Juan parecia ser a única fonte de
informação sobre este assunto. Da próxima vez que eu
o vi, eu imediatamente comecei a
falar sobre os voadores.
“Eu tentei o máximo ser racional
sobre este assunto,” disse eu, “mas eu não
posso. Há momentos em que eu
concordo completamente com você sobre os
predadores.”
“Focalize sua atenção nas sombras
fugazes que você vê de fato,” don Juan disse
com um sorriso.
Eu disse a don Juan que essas
sombras iam ser o fim de minha vida racional. Eu
as via em todos os lugares. Desde
que tinha deixado sua casa, eu era incapaz de dormir
na escuridão. Dormir com as luzes
acesas não me aborrecia em nada. O momento em
que eu apagava as luzes, porém,
tudo ao meu redor começava a saltar. Eu nunca via
figuras completas ou formas. Tudo
que eu via eram sombras pretas fugazes.
“A mente dos voadores não o
deixou,” disse don Juan, “Ela foi seriamente
ferida. Está tentando ao máximo
rearranjar sua relação com você. Mas algo em você
está rompido para sempre. O
voador sabe isso. O perigo real é que a mente dos voadores
pode ganhar cansando-o e
forçando-o a desistir, mostrando a contradição entre o que ela
diz e o que eu digo.”
“Você vê, a mente dos voadores
não tem nenhum competidor,” don Juan
continuou. “Quando ela propõe
algo, concorda com sua própria proposição, e o faz
acreditar que você fez algo de
valor. A mente dos voadores dirá a você que tudo que
Juan Matus está contando é pura
tolice, e então a mesma mente concordará com sua
própria proposição, 'Sim, claro
que é tolice,' você dirá. Esse é o modo com que eles nos
derrotam.”
“Os voadores são uma parte
essencial do universo,” ele continuou, “e devem ser
levados como o que eles realmente
são — pavorosos, monstruosos. Eles são os meios
pelos quais o universo nos
testa.”
“Nós somos sondas energéticas
criadas pelo universo,” ele continuou como se
estivesse inconsciente da minha
presença, “e é porque nós somos os possuidores de
energia que tem consciência que
nós somos os meios pelos quais o universo se dá conta
de si mesmo. Os voadores são os
desafiantes implacáveis. Eles não podem ser tomados
como qualquer outra coisa. Se nós
temos sucesso nisso, o universo nos permite
continuar.”
O predador que don Juan tinha
descrito não era algo benevolente. Era
enormemente pesado, bruto,
indiferente. Eu sentia seu descaso por nós.
Indubitavelmente, tinha nos
esmagado eras atrás, tornando-nos, como don Juan tinha
dito, fracos, vulneráveis e
dóceis. Eu tirei minhas roupas molhadas, cobri-me com um
poncho, sentei em minha cama, e
verdadeiramente me acabei de tanto chorar, mas não
por mim. Minha ira e meu intento
inflexível não os deixariam me comer. Eu chorei por
meus companheiros da raça humana,
especialmente por meu pai. Eu nunca soube até
aquele momento que eu o amava
tanto.
“Ele nunca teve uma chance”, eu
me ouvi repetindo, sem parar, como se as
palavras realmente não fossem
minhas. Meu pobre pai, o ser mais atencioso que eu
conheci, tão terno, tão gentil,
tão indefeso.
#
TRECHOS
DO LIVRO “MENSAGEIROS DO AMANHECER”,
DE
BARBARA MARCINIAK
Quando as escaramuças ocorreram,
um certo grupo de entidades lutou no espaço e ganhou o território da Terra. Os
novos proprietários não queriam que as espécies nativas da Terra - os humanos –
fossem informados do que aconteceu. Desinformadas, seriam mais fáceis de
controlar. É por isso que luz é informação e trevas, falta de informação. Estas
entidades baniram a luz, e a Terra tornou-se o seu território.
Emoções são
fonte de alimento
A fonte de alimento dos atuais
proprietários, que é o medo, ansiedade, caos, fome e desânimo precisa ser
removida. Os deuses criadores que têm governado este planeta possuem a
capacidade de assumir a forma física, embora na maior parte do tempo existam em
outras dimensões Eles mantêm a Terra numa determinada frequência vibracional
criando traumas emocionais para se alimentar.
As vossas emoções são
alimento para outros seres. Quando vocês são controlados para gerarem
devastação e fúria, estão criando uma frequência vibracional que sustenta a
existência destes outros seres, porque é disso que eles se nutrem.
E então a frequência do medo
neste plano de existência não mais será alimentada. A diminuição da frequência
do medo neste planeta provocará uma disseminação de atividades destinadas a
aumentá-1o para alimentar os seres que se nutrem desta frequência.
Os deuses responsáveis pelo
último período evolutivo da Terra usavam a modulação de
frequência e não permitia. a
liberdade de escolha. Eles roubam a vossa energia psíquica mostrando-Ihes um falso
retrato da realidade. Esta informação está sendo passada a vocês para que se
apercebam de como têm sido manipulados.
a
estrutura básica da sociedade deriva dessas entidades, deriva do propósito de
escravização do ser humano
Vão descobrir que a sociedade,
engenhosamente, os impede de conhecer a parte mais íntima, gratificante e
emocionante de vocês mesmos
A tirania suprema numa sociedade
não é controlada pela lei marcial. É controlada pela manipulação psicológica da
consciência, através da qual a realidade é definida de tal forma que as pessoas
que nela vivem nem mesmo percebem que são prisioneiras. Nem mesmo cogitam a
existência de outras coisas fora de seu habitat. Nós representamos uma outra
realidade, exterior àquela que lhes foi ensinada como a única existente.
É como às vezes imaginam - e onde
nós queremos que vocês morem; é fora do lugar determinado pela sociedade. Vocês
foram controlados como carneirinhos no curral por aqueles que se consideram
seus donos o governo, o time de Adminstração mundial e os controladores
espaciais. Foram privados de conhecimento através do controle da frequência.
Quando um ser humano ressoa
eletromagneticamente e irradia a frequência do medo, ocorre urna transmissão de
consciência. Para onde vai esse medo? Para onde
vão os seus pensamentos? Para
onde vão as suas emoções? Já lhes contamos que, coletivamente, a consciência
gera alimento.
Existem seres querendo que vocês,
e o planeta inteiro, funcionem unicamente através da lógica- uma lógica
aterrorizante.
#
ESSE CONHECIMENTO EXISTE TAMBÉM NAS
TRADIÇÕES GNÓSTICAS,
SEGUNDO O ESTUDIOSO JOHN LASH:
“os Arcontes são forças alienígenas que se introduzem subliminarmente na
mente humana e desviam nossa inteligência de suas aplicações mais apropriadas e
sadias. Não são eles que nos fazem agir desumanamente – já que todos temos o
potencial de ir contra nossa natureza inata, violando a verdade em nossos
corações –, mas eles nos fazem seguir o comportamento desumano até extremos
violentos e extraordinários. Assim, os Arcontes são parasitas psicoespirituais.
Como entidades inorgânicas de dois tipos, embrionário e reptiliano, os Arcontes
podem, em certos momentos, penetrar na atmosfera terrestre e aterrorizar os
humanos, ainda que não exista uma razão ou ordem para essas incursões, uma vez
que eles não podem permanecer por muito tempo na biosfera e, de qualquer modo,
eles não têm um plano para executar aqui.
Eles existem tanto como uma espécie alienígena independente da humanidade, como
uma presença em nossas mentes, mais propriamente um conjunto de programas
operando em nosso ambiente mental. Trabalhando por meio da telepatia e
sugestão, eles tentam nos desviar do curso de evolução mais adequado. Sua técnica
mais bem sucedida é usar a ideologia religiosa para insinuar seu modo de
pensar. Segundo os gnósticos, o salvacionismo judaico-cristão é o primeiro
plano dos Arcontes, um implante alienígena.
O terceiro nível é o sociológico, e na visão gnóstica da sociedade os Arcontes
são forças alienígenas que agem através de sistemas autoritários, incluindo
sistemas de crença, de forma a fazer os humanos se virarem contra seu potencial
inato e violar a simbiose da natureza.
Os Arcontes não são o mal, no sentido de possuírem poderes autônomos de
destruição que possam aplicar diretamente na humanidade. Eles são agentes do
erro, mas o erro humano, quando não é corrigido e segue além da possibilidade
de correção, se transforma no mal e trabalha contra o plano universal da vida.
Como os Arcontes precisam da cumplicidade humana para ganhar poder sobre a
humanidade, qualquer um que os ajude também pode ser considerado um tipo de
Arconte, um acessório.
trecho retirado de :
http://www.mondo-x.com.br/mondoX_revista.aspx?pagina=10L17L48
#
TRECHOS
DO LIVRO “ENCONTROS COM O NAGUAL”,
DE
ARMANDO TORRES
"O homem - disse - é um ser
mágico, tem a capacidade de voar pelo universo tal como
qualquer uma das milhões de
consciências que existem. Mas, em algum momento de sua história, perdeu sua
liberdade. Agora sua mente não é sua, é uma intrusão".
Afirmou que os seres humanos são
reféns de um conjunto de entidades cósmicas que se
dedicam à depredação, as quais os bruxos chamam
"os voadores".
"E como nos consomem?".
“Através de nossas emoções,
devidamente canalizadas pela tagarelice interior. Eles
desenharam o entorno social de
tal modo que estamos todo o tempo disparando ondas de
emoções que são imediatamente
absorvidas. Eles gostam principalmente dos ataques do ego; para eles, esse é um
bocado delicioso. Tais emoções são as mesmas em qualquer lugar do universo onde
se apresentem e eles têm aprendido a metabolizá-las”.
"Durante milênios, os
voadores prepararam planos para nos coletivizar. Houve um tempo
em que eram tão descarados que
até se mostravam em público e as pessoas os representaram em pedra. Esses eram
tempos escuros, pululavam por todos os lados. Mas agora a estratégia deles se fez
tão inteligente que nem sabemos que existem. No passado, nos enganchavam pela credulidade;
hoje em dia, pelo materialismo. São os responsáveis pelo fato de que a
aspiração do homem atual seja de não ter que pensar por si mesmo; não precisa
de mais nada, observe quanto tempo alguém agüenta em silêncio!"
Teorias da Conspiração
Bem, se pesquisarmos com objetividade e sem apegos,
perceberemos que o nome não é adequado, não são teorias, são fatos. Num nível
que todos podemos perceber (sem entrar nas complexidades interdimensionais, que
nós, ainda estamos nos primeiros passos como espécie) há uma elite que busca
através de todos os meios manipular a humanidade. Desde o flúor na água, as
vacinas, a máfia farmacêutica, o envenenamento dos alimentos com agrotóxicos e
aditivos de todos os gêneros, transgênicos, o bombardeamento de futilidade e
violência na mídia e principalmente o sistema de crenças subjacente que
estimula o medo e a dependência às grandes instituições, autoridades de todo o
tipo, etc.
O
propósito deste estudo, não é assustar, nem desesperar ninguém; mas sim revelar
com objetividade possibilidades coerentes para lidar com o que vemos acontecer
no mundo e na atitude das pessoas. E lembrar que somos muito mais poderosos do
que suspeitamos, essas entidades escuras – cujo ego é o representante
intermediário em nós, nos drenam e nos distraem de nossas capacidades sublimes.
Não
pode haver Amor sem Verdade
Por mais desagradável que essa verdade seja, não
pode haver realização, amor, comunicação sem verdade - nada de Real, que todos
ansiamos no âmago da alma. é preciso coragem para ver a Verdade, a verdade
principalmente sobre nós mesmos – sobre nossa negatividade, destrutividade,
mentira e ilusão. é através desta parte que não queremos ver e lidar que as
forças tiranas e destrutivas de fora nos pegam e escravizam.
portanto um passo indispensável para
todos aqueles que buscam a harmonia, o amor e a liberdade é ver com clareza a
desarmonia, o desamor e a escravidão.
Eles
estão em perigo
A verdade está se mostrando e está disponível para
os homens de boa vontade. os véus estão caindo. eles estão em perigo, e assim
sendo, estão intensificando suas nefastas atividades.
basicamente o que essas forças nos tem feito é nos
afastar de nossa essência, da riqueza infinita inerente, foi nos fazer
acreditar de que tudo o que necessitamos deve ser buscado fora.
"Por que essa mudança na
estratégia deles?".
"Porque neste momento, eles
estão correndo um grande risco. A humanidade está em um contato muito rápido e
qualquer um pode se informar. Ou eles enchem nossa cabeça,
bombardeando-nos dia e noite com
todo o tipo de sugestões, ou haverá alguns que perceberão e avisarão aos
outros".
"O que aconteceria se
pudéssemos repelir a essas entidades?"
“Em uma semana recuperaríamos
nossa vitalidade e estaríamos brilhando novamente.
Mas, como seres humanos normais,
não podemos pensar nessa possibilidade, porque isso implicaria em ir contra
tudo aquilo que é socialmente aceitável. Felizmente, os bruxos têm uma arma: a
disciplina”.
TRECHOS
DO LIVRO “ENCONTROS COM O NAGUAL”.
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